GOVERNO “MARÃO” E OMISSÃO DO PT DE ILHÉUS SÃO RESPONSÁVEIS PELO DESABAMENTO DO PRÉDIO DA UNIÃO PROTETORA.




No momento em que vemos o abandono de vários prédios do nosso patrimônio histórico, a exemplo da Biblioteca Pública (General Osório), Palácio Paranaguá, prédio da antiga Marinha Mercante, de conhecimento de toda sociedade, inclusive com denúncia ao Ministério Público através do Coletivo Preserva Ilhéus, culminando com o desabamento de parte do prédio da União Protetora, localizado na Avenida Dois de Julho, e que fatos são maldosamente deturpados, o PROGRESSISTAS vem a público esclarecer e restabelecer a verdade:


1- Somente dois prefeitos municipais, nos últimos 30 anos, tomaram alguma iniciativa visando a preservação o histórico imóvel da União Protetora: Antônio Olímpio, que decretou o tombamento do referido prédio em 1995, e Jabes Ribeiro, que iniciou o processo de desapropriação no ano 2000;


2- Tem-se explorado que o governo de Jabes Ribeiro, no ano 2000, não teria feito um depósito de R$ 28.000,00 (valores da época) referente à desapropriação. A verdade é que esse depósito não foi realizado em razão da então juíza, Dra. Ana Barbuda, ter nomeado o perito Carlos Valois para proceder uma nova avaliação. A decisão da época foi aguardar o laudo definitivo para realizar o depósito judicial. Em função desse perito ter se ausentado de Ilhéus, em 2004, já no último ano do mandato, o juíz Dr. Jorge Luíz Ferreira nomeou outro perito, Eng° Civil Teony Araújo, para nova avaliação, o que não ocorreu até o final do período do governo de Jabes Ribeiro;


3- Passaram-se oito anos sem nenhuma providência nos governos de Valderico Reis e Newton Lima, que se elegeu prefeito e filiou-se ao PT. Em 2013, início do último mandato de Jabes Ribeiro, foi pedido, pela prefeitura, vistas para impulsionamento do processo (físico), não tendo sido o mesmo encontrado, o que só veio ocorrer em junho de 2014. Após várias tentativas da Procuradoria Jurídica, a Justiça determinou nova avaliação, cujo valor foi fixado em R$ 454.300,00 (quase um milhão em valores atuais). Por conta do valor significativo atribuído ao imóvel, a decisão administrativa foi realizar um detalhamento técnico sobre os termos da avaliação, com vistas a embasar pedido de revisão e retomada das tentativas de um acordo sobre o valor, o que não aconteceu até o final da gestão. 


Passados quase oito anos do atual governo, mesmo sendo advertido do risco de desabamento pelo Coletivo Preserva Ilhéus, nada foi feito para evitar o prejuízo ao patrimônio histórico, agora agravado com o desabamento de parte de sua estrutura. E comprova que, desse modo, o atual governo mantém-se fiel à sua conduta de verdadeiro desprezo à História e à Cultura de Ilhéus.


Ilhéus, 2 de maio de 2024


Direção Executiva de Ilhéus 

            Progressistas

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