Pré-candidatura do “negão” amedronta assessores da “dondoca”

 


O vereador Augustão (PT) transita com facilidade em várias comunidades de Ilhéus.

Tem promovido encontros com diversos grupos e sempre que pode resolve questões pontuais através do mandato.

O crescimento do vereador tem preocupado a cúpula que pensa e planeja a campanha da primeira-dama “Soane de Marão”.

Caso Augustão consolide o próprio nome e decida sair candidato a deputado estadual, o custo político para viabilizar a esposa do prefeito será muito alto.

Consciente de que essa possibilidade existe, o governo já iniciou uma perseguição nos bastidores.

Para evitar que o adversário repercuta ainda mais suas ações, assessores de Mário Alexandre executam com antecedência as emendas impositivas do vereador.

Foi assim com o posto de saúde de Ribeira das Pedras, cuja reforma já estava garantida por uma ação legislativa de Augustão.

O serviço foi realizado antes da emenda impositiva passar a vigorar, como se fosse uma atitude do próprio governo.

Outra estratégia pensada é tirar de “Soane de Marão” algumas características comuns a uma “dondoca da alta sociedade”.

Menos perfume e roupas mais simples e baratas são meios possíveis para tentar populariza-la.

A mãe do prefeito, Ângela Sousa, como figura política era marcada pela religiosidade neopentecostal, indiscutivelmente muito popular.

Já a primeira-dama não tem diferencial e o único apelo possível é ser “Soane de Marão”.

Na Bahia, chamar uma pessoa de “negão” ou “negona”, a depender do contexto, é uma expressão de carinho. Em eleições passadas, os termos foram muito utilizados e há exemplos de resultados positivos.

Sendo assim, é possível que em 2022 o “negão” incomode bastante a “dondoca” sem diferencial identitário relevante.


Matéria do blog do Gusmão

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