O escândalo do acordão entre prefeitura de Ilhéus e empresas de ônibus está longe de acabar, tendo em vista a gravidade da situação e os elementos a serem investigados.
O vereador e defensor público Tandick Resende mostrou mais elementos a serem investigados.
Fato 1 - Procurador Geral do Município, indicação do prefeito, é investigado pelo Ministério Público.*(documento no vídeo)
Procurador Geral de Ilhéus, Jefferson Domingues Santos, que assinou o “acordão” de R$ 15 milhões de reais, está sendo investigado pelo Ministério Público por ato de improbidade administrativa.
Fato 2 - Promotor diz que MP não se envolveu na transação financeira dos R$ 15 milhões . (áudios no vídeo)
O promotor Dr Paulo Sampaio afirmou em um programa de rádio que o Ministério Público não se envolveu na parte do acordo que tratava dos R$ 15 milhões, da isenção de ISS para as empresas e da erradicação do transporte alternativo. Pois, segundo o promotor, o foco do MP era apenas o retorno da frota de ônibus. Além disso, o promotor também afirmou que inicialmente a obrigação de defender o erário público é da Procuradoria do Município.
Fato 3 - São mais de 15 milhões
Mais de R$ 3 milhões de reais já haviam sido pagos antes mesmo do acordão. Pois, estranhamente, a Procuradoria Geral do Município não recorreu da decisão liminar do juízo, “preferindo” começar a pagar as parcelas de R$ 600 mil reais desde janeiro. Em suma, se somados esses valores aos firmados em acordo, o valor total chega a R$ 18.201.200,00 milhões de reais, que o município entregará a Viametro e São Miguel ao final desses pagamentos.
Perguntar não ofende!
Porque a Procuradoria não recorreu da decisão, como fez no processo que demitiu os servidores municipais?
Porque a Prefeitura não recorreu da decisão, como faz nos inúmeros processos de pedidos de exames, remédios e cirurgias do povo carente que se socorre na Defensoria Pública?
Aos ricos tudo?
E aos pobres nada?
Dr Tandick Resende
Vereador do município de Ilhéus
Vídeo:
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