OBRAS DO PORTO SUL PODERÃO SER INTERROMPIDAS MAIS UMA VEZ

 


Mirinho Duarte é Estivador Aposentado, Ativista Social e Coordenador do COESO


Por Mirinho Duarte

A novela porto sul vem se desenrolando a pouco mais de uma década e a data de exibição do seu último capítulo ainda é uma incógnita, apesar de não existir qualquer obstáculo condicionado ao cumprimento das exigências ambientais, pois, todas as licenças foram liberadas pelo IBAMA e a BAMIN no segundo semestre do ano passado iniciou a primeira fase das obras de execução para implantação do empreendimento, consistente na construção de vias, instalação de sinalização, construção de pontes, dentre outras, suporte para o prosseguimento da segunda etapa das obras.

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A segunda etapa está prevista no projeto como a execução das obras de abertura das vias de acessos às rodovias Ilhéus/Itacaré – BA/001 – mediante construção de uma estrada; à rodovia Ilhéus/Uruçuca – BA/262 – construção de uma rotatória e a BA/468, construção de um viaduto sobre a estrada centenária(Sambaituba), cuja execução está condicionada ao pagamento ainda não efetuado pelo governo do Estado da Bahia, das indenizações de algumas propriedades expropriadas naquela região.

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Se o Estado da Bahia não definir o pagamento dessas indenizações durante o mês em curso, as obras do porto poderão ser interrompidas a partir do inicio de abril vindouro e assim permanecerão até que a situação se regularize.

 Essa indefinição do Estado preocupa porque a interrupção repercutirá na previsão de conclusão das obras, está criando um clima de tensão e medo de desemprego nos trabalhadores recentemente admitidos pelas empresas responsáveis por essas obras e de desestímulo naqueles que fizeram os cursos de qualificação e estão na fila de espera para serem admitidos, enquanto o município perde arrecadação. Aliás, todos perdem.

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Espera-se que o governador resolva o problema com a maior brevidade e autorize a entrega da área expropriada livre para a BAMIN dar prosseguimento aos serviços de execução da segunda etapa, entretanto, conclama-se ao Executivo e ao Legislativo Municipal de Ilhéus, para que desçam do ônibus do deus Loki, embarquem no trem do “ver prá crer” de S. Tomé e mova gestões junto ao governo do Estado convencendo-o a dispensar o olhar devido e especial para as obras do porto sul, que é o “prato feito” do momento para alimentar os discursos políticos nesses próximos quatro anos. Que pelo menos justifiquem os seus discursos demonstrando o mínimo de boa vontade na defesa dos interesses do município, porque, somente assim, vai doer menos na hora de engolir as promessas de campanha.


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