Cada enfermeira (o) que luta contra o novo coronavírus revive o heroismo de Florence Nightingale

Quem nunca enxergou esse trabalho com atenção – e hoje precisa dos enfermeiros – descobre o valor dessa ciência.


Por Valderico Junior.

É possível que você esteja se perguntando: quem foi Florence Nightingale? Ninguém menos do que a precursora da Enfermagem Moderna. Em 1854, o trabalho da sua equipe no hospital de campanha da Guerra da Crimeia ganhou repercussão mundial. Neste ano, a Enfermagem comemora o bicentenário do seu nascimento, e a Organização Mundial de Saúde elegeu 2020 o Ano Internacional da Enfermagem.

Se pudesse ver a guerra do nosso tempo, Florence estaria orgulhosa dos que estão na frente de batalha contra a Covid-19. Na Crimeia, enquanto ajudava a salvar vidas, Florence contraiu febre tifoide. Hoje, seus colegas também se expõem ao risco de contágio na luta pela sobrevivência dos pacientes.

Na época de Florence, os hospitais tinham práticas de higiene precárias. Pacientes nem tomavam banho. Foi a enfermeira inglesa quem difundiu os hábitos de higienização que hoje nos parecem básicos, como lavar as mãos, por exemplo. Hoje, também nos defendemos assim contra o novo coronavírus.

Depois da Guerra da Crimeia, a Enfermagem nunca mais foi a mesma. Na nossa guerra contra o vírus, percebo outra grande mudança em curso. Quem nunca enxergou esse trabalho com atenção – e hoje precisa dos enfermeiros – descobre o valor dessa ciência.

Manifesto aqui o meu respeito por todos os profissionais de Enfermagem. Vocês são essenciais!

Valderico Junior é empresário e presidente do partido Democratas em Ilhéus.

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